As equipes da Sementes Adriana e da Bonamigo Melhoramento receberam o Professor David Andrews, da Universidade de Nebraska. O encontro aconteceu no Centro de Pesquisa onde é desenvolvido o programa de Milheto da Sementes Adriana, em Campo Grande (MS).
“Uma visão de fora nos ajuda a pensar sobre o estágio atual do nosso programa e a ver como está nosso desenvolvimento a longo prazo”, diz o melhorista Luiz A. Bonamigo. De acordo com o responsável pelo programa, a Sementes Adriana é atualmente o única empresa do Brasil a oferecer híbridos de milheto.
Para o Professor David Andrews, o recente crescimento rápido nos mercados de grãos e de forragem de milheto no Brasil tem ocorrido, em grande parte, devido aos grandes e extensos esforços de pesquisa e extensão para transformar a cultura do milheto de uma planta de cobertura para uma nova cultura mais rentável para os agricultores. Considerado um dos principais pesquisadores sobre a Cultura do Milheto no mundo, Andrews é consultor do programa de desenvolvimento de novas cultivares da Sementes Adriana.
“Estes novos e mais produtivos híbridos graníferos e forrageiros da Adriana / Bonamigo Melhoramento vão permitir aos agricultores lucrar com esses novos mercados em crescimento. Para os produtores de soja, o milheto granífero traz benefícios na melhoria da qualidade do solo, controle de nematoides e palhada residual que propiciam maiores produtividades para a soja em sequência”, afirmou Andrews.
O pesquisador e melhorista americano trabalhou por 12 anos com Milheto e Sorgo na Nigéria, por 10 anos na Índia e atuou como professor e pesquisador universitário por 15 anos. Esta é a sexta passagem de Andrews pelo Brasil em parceria com programa de Milheto da Sementes Adriana.
A ampla experiência do pesquisador americano em diversos países ajuda a equipe brasileira a desenvolver produtos totalmente adaptados à realidade local. “Nós possuímos um banco de germoplasma próprio, desenvolvido nas condições do Brasil. Isso nos dá tranquilidade para oferecer um produto que vai permitir que o produtor faça uma colheita sem correr riscos”, explica Bonamigo.
