O Grupo Atto, implantou no momento dos primeiros comunicados pelo governo federal sobre os riscos da pandemia da Covid-19 no Brasil, uma série de medidas para colaborar com o esforço de redução da curva de contágio e para proteção de sua equipe de colaboradores. As ações foram tanto no escritório em Rondonópolis quanto na Unidade Agroindustrial em Alto Garças, municípios de Mato Grosso. A empresa tem 825 colaboradores e, devido à aplicação dos rígidos protocolos, não apresentou casos de infecção até o momento.
Todo o trabalho adotado pelo Grupo tem como base um plano de contingência para o combate à doença, criado em março para zelar pela saúde de seus colaboradores (diretos e indiretos), por atuarem em atividades essenciais. Não houve demissão na empresa e todas as atividades foram mantidas.
“Temos buscado incansavelmente proteger a saúde da nossa equipe e parceiros, fornecendo condições seguras de trabalho, estendendo esses cuidados direta e indiretamente aos seus familiares e a toda a sociedade”, afirma o presidente do Grupo Atto, Odilio Balbinotti Filho.
O plano de contingência foi fixado em todos os murais das unidades, áreas comuns e entregue impresso a quem solicitar. O documento enumerou ações de educação em saúde sempre respeitando os decretos dos governos federal, estadual e municipal.
Medidas de isolamento e distanciamento social
A empresa identificou as funções que poderiam trabalhar em home office, o que representou em torno de 10% da equipe. A maior percentual de colaboradores não pode adotar este tipo de trabalho por conta da atividade agroindustrial, que exige presença para operação de máquinas agrícolas e industriais.
Todas as operações foram estudadas e planejadas para manter a distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas. Também limitamos o número de pessoas em locais de grande circulação de pessoas, como o refeitório, limitando a uma pessoa por mesa e área de descanso.
Além disso, as reuniões presenciais foram substituídas, sempre que possível, por reuniões online, utilizando meios digitais de comunicação e mídias sociais.
As visitas presenciais a clientes, que no primeiro momento tinham sido interrompidas, foram retomadas apenas em casos excepcionais e urgentes. Nesses casos é preciso fazer agendamento com antecedência e diversas medidas de segurança são seguidas, como higiene e uso de máscara protetora.
Nada parou
Os pontos do plano de contingência foram implantados e acompanhados pelo Serviço de Saúde Ocupacional do Grupo Atto, com permanente monitoramento. Dessa forma, a direção da empresa se preocupou não apenas em implantar os itens para o combate à propagação, mas também em explicar com informativos e orientações constantes como esses objetos devem ser usados e higienizados, inclusive com reuniões presenciais, com grupos menores, obedecendo o distanciamento, onde foram explicados os cuidados que o colaborador deveria ter para que evitasse a contaminação e propagação da doença, além dos motivos da empresa estar tomando essas medidas, evitando que a informação, às vezes, distorcida pelas redes sociais criasse algum tipo de pânico na equipe ou desinformação.
Até mesmo nos recrutamentos e contratações protocolos de segurança foram implementados, verificação da saúde dos candidatos, como sinais gripais, antes do atendimento presencial – este realizado em espaços amplos e arejados, seguindo as normas de distanciamento de 1,5 metro entre os candidatos e os recrutadores.
Confira algumas das iniciativas realizadas pelo Grupo Atto:
– Higienização permanente dos ambientes, mobílias e objetos frequentemente utilizados;
– Assepsias de maçanetas, trincos, catracas, entre outros;
– Distribuição de 6.000 máscaras artesanais;
– Distribuição de um kit de limpeza, para cuidados no ambiente de trabalho;
– Instalações de 36 novas pias e lavatórios com sabão líquido e papel toalha em ambientes distantes da sede;
-Disponibilização de álcool em gel a 70% em diversos pontos da unidade e do escritório;
-Manutenção dos ambientes abertos e arejados;
– Instalação de um ambiente externo para triagem e reforço ao controle de acesso à unidade (fornecedores, colaboradores externos, visitantes, entre outros), com verificação de temperatura corporal e nível de oxigenação sanguínea;
– Proibição de empréstimo e compartilhamento de objetos, ferramentas, equipamentos e utensílios, tais como canetas, celulares, ramais, cadernos, chaves e copos;
– Orientação, inclusive impressa, aos funcionários e colaboradores quanto à limpeza e organização periódica de suas mesas e gavetas;
– Aviso aos fornecedores para só virem até a empresa em caso de necessidade extrema;
– Triagem realizada em toda e qualquer pessoa externa antes de acessar o interior da unidade, sendo realizada na parte externa da unidade, por profissionais de saúde ou pessoa treinada sob supervisão do enfermeiro ou médica do trabalho verificando a temperatura corporal e oxigenação sanguínea;
– Atendimento realizado pela médica do Trabalho a todos os funcionários com sinais, sintomas ou queixas gripais, e preenchimento de formulário específico de monitoramento;
– Realização constante de “Diálogos de Saúde” entre gestores e funcionários sobre prevenção, sinais, sintomas, formas de contágio e normas instituídas;
– Batida de ponto via cartão de identificação individual (crachá), mas sem contato com o aparelho de ponto e com filas organizadas com distância de 1,5 metros entre as pessoas;
– Atendimento de funcionários em ambiente exclusivo (enfermaria), dentro dos padrões de biossegurança e longe da circulação de pessoas;
– Funcionários do setor comercial que realizam atividades externas ou em outras localidades agendarão visitas aos clientes e canais de venda mediante telefonema prévio, sempre oferecendo a opção para fazer reuniões virtuais;
– Todo o alimento oferecido no interior do refeitório será servido pela equipe da cantina e não mais pelo próprio funcionário, talheres do funcionário cedidos pela empresa;
– Disponibilização de álcool de limpeza e toalhas descartáveis em todos os veículos corporativos para assepsia de maçanetas, volantes, câmbio e dispositivos do automóvel;
– Obrigatoriedade de manter os vidros do veículo abertos em trajetos (curtos ou longos), sempre que houver mais de um ocupante no automóvel;
– Interdição temporária da utilização da área de lazer, churrasqueiras, parques e quiosques da unidade, bem como a aglomeração de pessoas nessas áreas, seguindo decreto estadual;
– Interdição temporária de realização de celebrações religiosas na igreja da unidade, seguindo decreto estadual;
– Interdição temporária da academia e da utilização de seus equipamentos e realização de atividades físicas nas quadras, gramados e dependências da unidade, seguindo decreto estadual.