Um estudo realizado em Lucas do Rio Verde (MT) com variedades de soja na safra 2014/2015 comparou a diferença de produtividade entre lavouras semeadas com sementes de alto e baixo vigor.
De acordo com a pesquisa da Fundação Rio Verde, o vigor da semente interfere de maneira significativa no volume da colheita, com produtividades que chegam a ser 25% maiores, se comparados os resultados de lotes semeados com uma mesma variedade, mas com qualidades diferentes.
Metodologia
Para o estudo, a Fundação Rio Verde semeou simultaneamente dois lotes de soja M8210 IPRO, (um deles com índice de germinação de 94% e outro com 83%), e dois lotes de soja M9144 RR (com germinação de 94% e 45%).
As plantadeiras foram ajustadas de acordo com cada lote, a fim de se obter o melhor resultado possível dentro de um planejamento de estande. Ou seja, as sementes de baixo vigor exigiram uma densidade de semeadura maior em relação aos grupos de maior vigor.
Resultados
Mesmo com os ajustes adequados de densidade de semeadura, os pesquisadores detectaram que os lotes com sementes de alto vigor ficaram mais próximos do resultado de estande de plantas desejado.
O estudo previa, em cada linha, 14 plantas/m para a variedade M8210 IPRO e 10 plantas/m para a variedade M9144 RR. Entretanto, o gráfico abaixo, que foi extraído do estudo, mostra que o resultado ficou abaixo do esperado nos lotes de baixo vigor.
Outras variáveis analisadas foram a presença de cotilédones, que são essenciais para o bom desenvolvimento das plantas (e de acordo com o estudo está diretamente relacionada ao vigor da semente) e a estatura, que nas plantas de alto vigor ficou em média 5% superior na variedade M8210 IPRO e 17% superior na variedade M9144 RR.
Produtividade
A diferença de produtividade entre os lotes de alto e baixo vigor foi expressiva, indicando que investir em sementes de alto vigor proporciona melhor rendimento. “As sementes oriundas de lotes de alto vigor apresentam um acréscimo de produtividade de 25,8% para a variedade M8210 IPRO e 16,8% para a variedade M9144 RR”, diz o estudo.
Um dos fatores que contribuiu para esse resultado foi o estabelecimento de um estande adequado, pois a falta de uniformidade entre as plantas nos lotes de menor vigor gera a ocorrência de plantas dominantes e de plantas dominadas dentro da lavoura. Verificou-se ainda que a má distribuição das plantas na linha de semeadura também afetou a produtividade.
Investimento
A partir do estudo é possível entender o retorno obtido com a aquisição de sementes de qualidade. De acordo com Marcelo Laurente, Diretor Comercial da Sementes Adriana, existem ainda outros estudos semelhantes e informações de campo que mostram diferenças de até 35% na produtividade.
“A interferência da qualidade de sementes na rentabilidade da lavoura é direta. Vai desde a segurança de acertar o estande desejado e reduzir riscos de replantio até o aumento da produtividade final”, argumenta Marcelo Laurente.
A Sementes Adriana, sementeira com 35 anos de experiência, oferece apenas sementes de alto vigor e desenvolveu uma tecnologia exclusiva, baseada principalmente no vigor das sementes, que facilita o ajuste de plantadeiras, o IPA®. Com uso deste índice o produtor não precisa realizar testes de canteiro e garante um estande adequado e com o melhor aproveitamento em termos de produtividade.
“Esse é um dos grandes diferenciais da Sementes Adriana. A empresa aperfeiçoou testes existentes e desenvolveu outros que permitem uma avaliação segura da semente que tem vigor suficiente para suportar transporte, armazenagem por tempo prolongado, mesmo em condições não tão favoráveis na propriedade do agricultor, e ainda assim formar o estande desejado com plantas vigorosas”, explica Marcelo Laurente.
O estudo completo da Fundação Rio Verde pode ser acessado aqui.